No primeiro dia na Chapada fomos conhecer algumas das principais grutas. A maior parte se encontra na região de Iraquara.
Vale lembrar que o solo da Chapada nesta região é um verdadeiro queijo suíço, a quantidade de grutas é imensa.
Os roteiros da agência costumam explorar Lapa Doce ou Torrinha, que possuem formações muito interessantes. E ainda acrescentam a gruta Pratinha e gruta Azul, mais banho no rio Pratinha.
Uma das coisas que mais me impressionou foram as dolinas, Edu, nosso guia nos explicou que as dolinas são grandes depressões no solo causadas por quedas do teto de grutas. As paredes das dolinas são lindas, podemos ver as diversas camadas formadas ao longe dos milhões de anos, bromélias e a cor peculiar das pedras.
Na estrada pudemos ver várias dolinas na região de Iraquara.
Vista de una dolina na entrada da Lapa Doce:
Algumas das formações na Gruta Lapa Doce.
Formação conhecida como Anjo:
Pinturas Rupestres na Gruta Lapa do Sol
Muito próxima a Lapa Doce temos a Gruta Lapa do Sol, cujo principal atrativo são suas pinturas rupestres logo na entrada.
Almoçamos no ponto base para as duas grutas acima. Comidinha caseira de primeira qualidade.
Gruta da Pratinha
O tom azulado das águas da Pratinha se deve ao calcário e magnésio presentes na agua.
O mesmo efeito ocorre na Gruta Azul, muito próxima a Pratinha. A taxa de entrada para ver as duas é cerca de 20 reais.
Valor do Passeio
Negociamos um valor de 180 de translado para dividir entre nós 3. A entrada das grutas e do almoço saem em média 20 reais cada.
Na viagem da Lu - divagando . . .
Quando tomei conhecimento das grutas da Chapada e das dolinas, acabei viajando em algumas idéias.
Gostei muito de imaginar o subsolo da Chapada, cheia de grutas inexploradas, ainda sem entradas. E suas formações se desenvolvendo longe dos olhos humanos, longe do conhecimento do mundo, num trabalho paciente de gotejar calcário e água lentamente, pacientemente, num tempo e numa urgência muito diferente das nossas.
Algumas dessas grutas inexploradas talvez sejam alagadas, com essas substâncias que as tornam azuis quando expostas à luz. Em algum momento do futuro, um teto colapsará, permitindo a visita de mais uma gruta deslumbrante e nova. Mas por enquanto a água apenas flui por elas sem nosso conhecimento.
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