quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dia 11 - Primeiro dia da travessia Fumaça por Baixo

Começando a jornada a partir da pousada

Logo pela manhã pegamos nossas mochilas, toda nossa disposição e nosso pequeno grupo saiu da pousada a pé prontos para encarrar nossa 'expedição': conhecer a maior cachoeira do Brasil, a cachoeira da Fumaça por baixo, e depois subir e conhecê-la por cima.

Existem algumas contradições quanto a altura exata da cachoeira, alguns lugares dizem 340m (e neste caso ela seria a segunda mais alta do país), mas existe também a versão de que ela tenha 380 m, e neste caso seria a mais alta.

A montagem do nosso grupo foi consequência de uma série de coincidências felizes.

O Edu, que havia me guiado na semana anterior gostaria que eu fizesse a travessia com uma guia respeitado e conceituado, e assim me indicou o João, porém o ideal seria ter mais gente no grupo para dividir melhor as despesas e principalmente o peso.

Logo apareceu o Fabian (alemão), que coincidentemente se hospedou na mesma pousada e havia recebido a indicação do João por uma amiga. Ele estava doente, mas felizmente na manhã da saída ele estava bem e optou por fazer a trilha.

O Shawn e a Andressa eu conheci na tarde anterior, ao passar pela Ecotur para negociar um passeio para a tarde de ontem, comentando dos meus planos de fazer Fumaça por Baixo eles se empolgaram e já aderiram à trupe. Ele é australiano, e ela brasileira. Um casal simpático e divertido. Foram ótimas companhias na trilha.



 
Subimos a cidade de Lençóis a pé, e ficamos esperando o João comprar pão para os lanches que faríamos na trilha nos próximos 3 dias.
Neste momento cada um de nós já tinha em suas mochilas um saco de mantimentos para nos alimentarmos na travessia.

Uma foto em frente a igreja para dar força na temida subida da Serra do Veneno.



Serra do Veneno

 A trilha já começa bem pesada. Ao atravessar o rio e entrar no Parque Nacional, começa a subida da Serra do Veneno.

A subida é bem intensa e o que a torna bem mais pesada são nossas mochilas pesadíssimas com comida para 3 dias. Aqui já havíamos vencido uma parte considerável da subida. Ao olhar para trás pudemos ver o rio e a cidade deixados lá em baixo.


A vista de flores e de toda a imensidão deixada para trás nos dá ânimo de seguir a subida da Serra do Veneno. Quando o cansaço aperta, paramos um pouco, comemos uvas passas, bebemos água, respiramos e seguimos!


Após a subida do Veneno, temos um trecho um pouco mais plano, ou subidas alternadas com terreno plano. Mas depois de um alívio, ainda temos que encarar mais um lance de subidas chamada Serra do Veneninho.


Almoço na Toca da Onça

E enfim chegamos a Toca da Onça, onde fizemos nosso almoço, e tivemos a oportunidade de tirar uma rápida siesta, antes de continuarmos nossa jornada.




Seguimos após o almoço contornando a Serra do Boqueirão. As pernas estavam bem cansadas, mas a expectativa do nosso ponto de banho nos incentiva.






Cachoeira do Palmital
Finalmente chegamos à cachoeira preferida do nosso guia: a cachoeira do Palmital! Um verdadeiro prêmio! Perfeita para recuperar os pézinhos inchados e refrescar o corpo suado.  



 Vale e Cachoeira da Capivara


A medida que seguimos, agora em direção ao Vale da Capivara, a paisagem vai ficando cada vez mais deslumbrante.



Até que chegamos à cachoeira da Capivara. Um pouco acima se encontra a Toca da Capivara onde passaremos nossa primeira noite da trilha.



Quando começa a escurecer, o João prepara nossa jantar. Momento de repor as energias.


O início da noite estava bem estrelado. Colocamos nossos sacos de dormir ao relento, sob o céu estrelado e dormimos super cedo. Ainda tive tempo de passar uma meia hora olhando as estrelas, a lua, até desmaiar completamente.

Infelizmente por volta das 2 da manhã começou a chover, tivemos que levar nossos sacos de dormir para um lugar coberto e continuamos nosso sono reparador até a manhã seguinte.


Contato do nosso super Guia

João (075) 3334 1221
Além de fazer as trilhas longas da Chapada, ele também guia outras travessia tradicionais do Brasil como Serra dos Órgãos, Serra Fina, entre outras. Sua agenda é bem cheia. Alguns grupos reservam datas com muita antecedência, portanto, vale a pena ligar para ele e verificar disponibilidade.
O telefone acima é da casa dele,  a irmã anota os recados e ele retorna ao voltar das trilhas.
Nesta época do ano, o valor saiu 360 por pessoa. Com menos gente o valor pode subir.  

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Dia 10 - Véspera do Gde Dia: FUMAÇA POR BAIXO

Véspera do Gde Dia: FUMAÇA POR BAIXO

Amanhã eu começo a trilha mais esperada: FUMAÇA POR BAIXO!!! Serão 3 dias de trilha dentro do parque nacional para conhecer a maior cachoeira do Brasil por baixo. A trilha mais fácil só permite conhece-la por cima, mas eu não me contento com o mais fácil.

O céu estrelado será minha pousada por 2 dias!!! As pedras serão minha mesa de café da manhã, almoço e jantar por 3 dias. 

 Consegui o guia mais conceituado da Chapada, e estamos indo numa turma Torre de Babel: 2 brasileiras, 1 australiano e possivelmente um alemão.

Na volta conto tudo aqui e mostro fotos!!!


Ribeirão do Meio customizado

Passei na Ecotur e disse que gostaria de fazer um passeio a tarde. Nada muito pesado, para poupar energias para a travessia da Fumaça.

Silvio, guia e dono da Ecotur me guiou e deu uma customizada no passeio, já que eu já o havia feito. fomos para o Ribeirão do Meio, e depois voltamos pelo Ribeirão de Baixo, um cânion muito bonito, e um pouco mais desafiador, acho que por isso as agências não exploram esse jeito de volta. Para muita gente, fica uma 'trilha' bem difícil e perigosa.

Um adicional bem interessante é que o Silvio contou muitas histórias sobre a cidade e sobre a época do garimpo. Se vocês ainda não perceberam, adoro ouvir histórias das cidades onde estou.

Ele comentou também que seu pai, Seu Cori, foi garimpeiro, e montou por iniciativa própria uma Museu do Garimpo em sua casa (na Rua dos Negros), perto da igreja. Um bom plano para a sábado após a travessia da Fumaça.

O passeio saiu por 50,00 , achei um preço justo, pena que não tive amigos para dividir o valor.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Dia 9 - Cachoeira do Mosquito e Serra das Paridas

Cachoeira do Mosquito

Hoje o dia foi relativamente tranquilo. Eu quis poupar energias para a travessia da Fumaça por Baixo, que já agendei para fazer de quarta a sexta, e queria conhecer um pouco de um interessante Parque Arqueológico da região, então escolhi este passeio, que é feito predominantemente de carro.

A Cachoeira do Mosquito é toda rasinha, a água cai bem gostosa nas costas, e o visual é lindo. A trilha até ela é bem curta a partir do ponto em que paramos o carro.

Vale lembrar que Mosquito é um diamante bem pequenininho e não o mosquito que voa!


Andorinhas provavelmente se alimentando na pedra da cachoeira.


Reflexo da cachoeira na agua.


Vista da Cachoeira do Mosquito do mirante superior.


Indo pela trilha do rio acima, chegamos a este ponto delicioso para banho. Dois andares de piscinas relativamente rasas para banho.

Para quem não gosta de água fria (não é meu caso) ela é perfeita, a água corre por cima de pedras quentes e cai mais 'quentinha' nas piscinas.



Fazenda do Impossíveis

Almoçamos e fizemos nossa siesta na Fazenda do Impossível.

Muitas árvores frutíferas, e muitos pássaros coloridos se alimentando nas árvores.


Esta é palma, com ela é feito meu prato preferido da Chapada: cortado de palma.



Perguntei ao guia o porquê do nome fazenda dos Impossíveis, ele disse que é porque tem uma gruta impossível de ser explorada, quem tentou se machucou feio.

Serra das Paridas

A tarde fomos a Serra das Paridas, um grande museu arqueológico. Apenas 3 sítios arqueológicos estão abertos a visitação. Incrível a quantidade de pinturas rupestres.

A serra ganha seu nome, Paridas, pela presença de pinturas rupestres retratando mulheres dando a luz. Mas variedade vai muito além das paridas, existem manadas, peixes, mapas, e tudo mais o que a imaginação do visitante interpretar.

Existe inclusive uma das pinturas que se assemelha a um ET. Sem conclusões científicas do significado, a imaginação de muita gente viaja forte!

Não existe ainda uma datação de quando as pinturas foram feitas.

















Estas são as figura que dão nome à serra, representam mulheres dando a luz, as paridas.



Este foram meus amigos do dia, o pessoal que fez o passeio com a Volta ao Parque.



Preço do passeio 

Este preço sai em torno de 100, 130 reais, tudo depende do número de pessoas, da agência onde você negocia, etc. Cada uma tem uma margem de lucro diferente.


Jantar: simpático Natora

Para o jantar fui na simpática pizzaria Natora. Na verdade eles tem pizzas e grelhados. Ontem eu comi uma pizza leve. Hoje um salmão grelhado. Tudo no lugar é simpático, o atendimento, as mesas na rua, o clima do lugar e o preço também consegue manter a simpatia.

Uma pizza para uma pessoa sai por 10,00. Um salmão grelhado com arroz, salada, batata e farofinha sai por 25 reais. Considero um preço justo, mantendo assim a simpatia do local.


Mas a conclusão é que a maior parte das pessoas prefere varrer para debaixo do tapete e não assumir a responsa.


Valor do Passeio

Este passei sai por volta de 130 reais (este não foi o valor que paguei, foi a média dos preços que vi sendo operados ao longo dos dias por outras agências), depende da agência onde você vai porque cada uma define uma margem de lucro diferente.

sábado, 26 de novembro de 2011

Dia 7 - Mucugê, Poço Encantado e Poço Azul

Mucugê

Acordei bem cedinho, tomei café rapidamente e fui clicar o centrinho de Mucugê. Mucugê também foi uma importante cidade durante o ciclo do garimpo. Mais uma cidade graciosa que parou no tempo e manteve o seu encanto.

Esta é uma das farmácias da cidade.



Uma panorâmica de uma das ruas:


Note que a fachada da esquerda era do antigo Detran/Ciretran da cidade!!!!



Passei mais uma vez pelo cemitério Bizantino, que estava aberto, pude entrar e clicar alguns túmulos.




E aqui a Pousada Mucugê onde nos hospedamos, recomendo!




Poço Encantado

As 9 da manhã saímos de Mucugê em direção a Lençóis. No caminho, fizemos 2 desvios, um para conhecer o Poço Encantado e outro para conhecer o Poço azul.

Ambos são grutas alagadas. Ambos possuem calcário e magnésio na sua composição, fazendo com que fiquem azuis com a incidência de luz.

De um modo geral as grutas ficam dentro de dolinas. Dolinas são depressões no solo causadas pelo afundamento do teto de grutas, geralmente liberando a entrada de grutas.

A entrada do Poço Encantado fica dentro de uma grande dolina.



Um pouquinho de aventura para descer para a gruta do Poço Encantado.


E enfim a vista que extasia qualquer visitante:



Entre os meses de abril e setembro o fenômeno fica ainda mais interessante: o sol entra pela fenda e faz com que os raios atinjam o fundo do poço, e depois reflitam no teto, deixando tudo muito mais azul. Vale a pena procurar as fotos no Google. Agora tenho essa pendência com a Chapada, voltar entre abril e setembro!

Não é permitido entrar no Poço Encantado, apenas fotografar e ouvir a explicação do guia por 15 minutos.


Poço Azul

Ao chegarmos no Poço Azul preferimos almoçar, já que havia uma fila considerável para entrar no poço. O restaurante fica no mesmo complexo do Poço.

Abaixo temos Cortado de Palma, Cortado de Mamão Verde, Godó de banana e tomate com gosto de tomate!

A palma é um cactus da região, pode parecer um pouco estranha a idéia de comer cactus, mas confesso que viciei. Lembra vagem. E além de muitos nutrientes, as fibras realmente saciam. Comida de garimpeiro!



Digerindo o almoço antes de cair no poço.



E enfim o momento mágico. Ouvimos vários 'Oh's das pessoas na fila, porque realmente a cor e clareza da água são de fazer cair o queixo.



Deixamos as máquinas fotográficas sobre um banco e entramos na agua, Juraci, um rapaz que trabalha no poço, é incrível, ele conhece todos os setups avançados de quase todas as máquina, muito mais que a maioria dos donos. Ele ajustava cada máquina no setup manual, configurava abertura de diafragma e tempo e tirava fotos maravilhosas de cada um dos turistas.

Com a orientação dele posicionamos o corpo de modo que os efeitos fazem com que pareçamos estar flutuando!


 

 
No final ele ainda me orientou com várias configurações da minha própria máquina. Realmente um atendimento e uma atenção que não tinha preço, mesmo assim deixei uma caixinha.

 Como fazer este passeio?

Muitas agencias fazem o pacote casado de visita ao Buracão em um dia e Poço Encantado e Azul em outro dia, com pernoite em Mucugê.

Para os mais aventureiros, dá para planejar mais um dia na região de Ibicoara e fazer a trilha para a Cachoeira da Fumacinha. É uma trilha bem pesada, mas dizem que a beleza da cachoeira compensa. Eu não consegui fazer porque as chuvas dos dias anteriores tornaram a trilha bem perigosa e além meus planos não casariam com a logística que montamos para nós 3. Louqinha de pedra assim, para curtir trilhas punks, só eu mesma, rs.

Bom, mais um motivo para voltar!


Valor do Passeio

Este passeio de 2 dias incluindo Cachoeira do Buracão, estadia em Mucugê, Poços Encantados e Azul costuma sair por aproximadamente 450 reais por pessoa.
Para garantir a saída, tem que ter umas 3 ou 4 pessoas interessadas.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Dia 6 - Viagem a Ibicoara, destino: a exuberante Cachoeira do Buracão

Indo para o sul da Chapada: Mucugê e Ibicoara
Cada dia na Chapada é mais surpreendente que o anterior. Hoje fomos para o sul do parque, na região de Ibicoara para conhecer a exuberante e poderosa Cachoeira do Buracão e depois pernoitar em Mucugê.

O guia passou na nossa pousada as 6 da manhã. Chovia muito. Mas não desanimamos porque normalmente chove muito pela manhã e depois o dia abre. Os dias de chuva tem seguido este padrão até o momento.

De Lençóis a Mucugê são 147 km, e de Mucugê continuamos ao sul em direção a Ibicoara, são mais 80 km. Chegamos a agencia de Ibicoara (Bicho do Mato) para encontrar nosso guia local. Fomos informados que a estrada de Ibicoara até o inicio da trilha estava muito prejudicada pela chuva intensa da madrugada. Os meninos da Bicho do Mato rapidamente providenciaram um 4x4 (e bom.. tivemos que pagar uma locação de carro extra que nos custou 200 para dividirmos por nós 3.. mas... a culpa foi da chuva). Seguimos mais 1h30 de 4x4 até o início da trilha.


Trilha para a  Cachoeira do Buracão

A trilha de hoje foi muito leve do ponto de vista físico, acho que o mais cansativo é toda a logística de translado.

Logo no início, devido ao altíssimo nível do rio, já começamos descalçando nossas botas para atravessar o rio.




Ao longo da trilha fomos conhecendo a vegetação típica da região: destaque para o cactus Xique-Xique, ótima fonte de água e alimento em caso de sobrevivência na selva, conforme nos explicou o guia Marcinho.



Continuamos seguindo por uma região conhecida como Espalhado.


Ao longo da trilha encontramos algumas cachoeiras e este cânion, todos com um nível de água bem acima do normal.





Enfim chegamos ao mirante onde pudemos admirar e nos impressionar com a Cachoeira do Buracão. Normalmente ela já é imponente e impressionante, mas com as chuvas que caíram forte nos 2 últimos dias nesta região ela estava absurdamente mais caudalosa.

O barulho e o tamanho são realmente impressionantes. 85 metros de queda no meio de um poço abrigado por um canion.



Este é o nosso guia Marcinho tirando a foto acima.



A queda da água no poço é um espetáculo de fúria da natureza.



A força da água cria um borrifo monstruoso no lado oposto do poço. Este borrifo de água sobe até quase o topo do canion parecendo uma verdadeira cortina de fumaça.



Após fotografarmos e filmarmos a cachoeira de diversos ângulos, começamos a descer por uma parede lateral, para alcançarmos o nível da agua no segundo poço do canion.

E lá vamos nós ribanceira abaixo.


No caminho passamos pela Cachoeira Recanto Verde, também caudalosa e com muito borrifo de água ao seu redor. Conclusão: roupa ensopada e muito cuidado para não encharcar a máquina fotográfica.



Entrando no Cânion, na direção da Cachoeira

Finalmente chegamos ao nível da agua dentro do canion, no poço subsequente ao poço onde a agua cai. Aqui existe uma passarela que usamos para atravessar de uma lateral para a outra do canion. Vestimos nosso coletes e lá fomos nós. A passarela tem uma corda superior que usamos para dar mais segurança na travessia.



Ao chegar na parede oposta do canion, começamos a entrar seguindo pela parede lateral, usamos as diversas camadas da parede para apoiar os pés e as mãos.

A medida que entramos no canion começamos a invadir a 'fumaça' formada pelos borrifos de agua da queda. A sensação é de estar sendo chicoteado por uma tempestade fortíssima.

Infelizmente não foi possível levar maquina fotográfica para registrar. Mas seguimos canion adentro até chegarmos a 100 m de distancia da grande queda. Entramos numa 'toca' formada por duas camadas do canion, de modo que a agua dos borrifos não atingisse nossos olhos. Assim pudemos olhar na direção da grande queda. Quando o fluxo ficava mais intenso, a fumaça levantada era maior e não conseguíamos ver a queda através da fumaça. Pudemos ver seus contornos apenas em alguns momentos.

A adrenalina era altíssima, pudemos sentir toda a fúria e imponência dessa cachoeira neste momento.

O guia nos falou que em dias de aguas calmas o fluxo é muito menor, e é possível chegar até mesmo atrás da queda e nadar no poço principal, realmente é difícil imaginar vendo o espetáculo de fúria que estávamos vendo.

O guia nos levou até um ponto mais seguro dentro do canion, onde pudemos saltar dentro da agua. A correnteza nos levou até próximo ao ponto onde entramos e apenas tivemos que nadar para próximo das pedras do nosso ponto de saída. Comemoramos felizes e adrenados!




Após o lanche ficamos contemplando a grandiosidade do canion e o segundo poço.


De volta a Ibicoara

 Dizem que a vista na estrada de volta a Ibicoara é lindíssima, mas o céu estava um pouco nublado. Apenas mais próximo da cidade tivemos algumas vistas da serra como a abaixo.




A caminho de Mucugê para pernoite 

Passaremos a noite em Mucugê. Ao chegar em Mucugê ainda pudemos ver o cemitério Bizantino, ou Cemitério Santa Isabel.

A origem e proposito do cemitério são um pouco misteriosos. Mas acredita-se que houve um época em que pessoas começaram a morrer de peste. Foi criado este cemitério longe da cidade para evitar o contagio pelos cadáveres. Como o cemitério estava longe da igreja, os túmulos eram feitos em formato de igrejinhas brancas para garantir a benção aos defuntos.




O que mais Ibicoara pode oferecer?

Ibicoara possue muitas cachoeiras e trilhas. Uma das mais procuradas depois do Buracão é a Cachoeira da Fumacinha, um dos meus sonhos de consumo, mas não será possível desta vez devido ao excesso de chuva que tornou a trilha bem mais complicada.

Combinando com um guia é possível montar um roteiro personalizado para conhecer esta e outras atrações.

Eu recomendo:

BICHO DO MATO ECOTURISMO
(77) 3413 2468
www.ecobicho.blogspot.com
ecobicho@hotmail.com

Como chegar em Ibicoara?

Se vier de Salvador existem ônibus da AGUIA BRANCA saindo todos os dias para IBICOARA. Translado complementares podem ser negociados com a Bicho do Mato.